sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Tropa de Elite 2

Hoje fui ao cinema na companhia de uma pessoa maravilhosa ver um filme maravilhoso...
Tropa de Elite 2 é sem sombra de dúvidas,  melhor que o primeiro. O BOPE não só tem a tarefa de combater o crime organizado, como também dá um tapa com luva de pelica na Secretaria de Segurança Pública desde os primeiros segundos do filme. O inimigo agora é outro, se trata de milicias, ou seja, policiais e politicos corruptos que ao invés de combater os crimes participam deles, mantendo a sociedade como refém.
Embora seja ficção, vale a pena assistir para refletir sobre a nossa sociedade. Basta assistir os telejornais para ver a semelhança que há entre o filme e o nosso  Sistema de Segurança .
Wagner Moura enfrenta perfeitamente esse cruzamento de herói e vilão, que abomina policiais corruptos, que quer acabar com  a classe média que faz campanhas contra a violência, mas vai comprar drogas dos traficantes e não tem medo de usar a tortura para obter confissão. Politicamente incorreto, um personagem real, repleto de contradições, os espectadores torcem por ele, do início ao fim do filme.
Adorei e recomendo a todos.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Adivinha quanto eu te amo




Era hora de ir para a cama, e o coelhinho se agarrou firme nas longas orelhas do coelho pai. Depois de ter certeza de que o papai coelho estava ouvindo, o coelhinho disse: “adivinha o quanto eu te amo!”. “ Ah, acho que isso eu não consigo adivinhar” – respondeu o coelho pai 
 “ Tudo isto” – disse o coelhinho, esticando os braços o mais que podia. Só que o coelho pai tinha os braços mais compridos, e disse: “ E eu te amo tudo isto!” “ Hum,isso é um bocado” pensou o coelhinho. “ Eu te amo toda a minha a altura” – disse o coelhinho. “ E eu te amo toda a minha altura” – disse o coelho pai. “ Puxa,isso é bem alto, pensou o coelhinho. Eu queria ter braços compridos assim”. 
 Então o coelhinho teve uma boa idéia. Ele se virou de ponta-cabeça apoiando as patinhas na árvore, e gritou: “eu te amo até as pontas dos dedos dos meus pés, papai!” “ E eu te amo até as pontas dos dedos dos teus pés” – disse o coelho pai balançando o filho no ar. 
 “ Eu te amo toda a altura do meu pulo!”, riu o coelhinho saltando de um lado para outro. “ E eu te amo toda a altura do meu pulo” – riu também o coelho pai, e saltou tão alto que suas orelhas tocaram os galhos da árvore. “ Isso é que é saltar; pensou o coelhinho. Bem que eu gostaria de pular assim.” 
 “ Eu te amo toda a estradinha daqui até o rio” – gritou o coelhinho. “ Eu te amo até depois do rio, até as colinas.” – disse o coelho pai. “ É uma bela distância pensou o coelhinho.” Mas, àquela altura já estava sonolento demais para continuar pensando. 
 Então, ele olhou para além das copas das árvores, para a imensa escuridão da noite e concluiu: nada podia ser maior que o céu. “ Eu te amo até a Lua!” – disse ele, e fechou os olhos. “ Puxa, isso é longe” – falou o papai coelho – “longe mesmo!” O coelho pai deitou o coelhinho na sua caminha de folhas, inclinou-se e lhe deu um beijo de boa-noite. Depois, deitou-se ao lado do filho e sussurrou sorrindo: “eu te amo até a Lua... ida e volta!” 

E você, já disputou alguma vez com seu filho quem gosta mais um do outro?
Geralmente as disputas são em torno de questões como quem joga futebol melhor, quem corre mais, quem vence mais etapas no vídeo game, quem coleciona mais troféus, etc .
A vida atarefada, o corre- corre, os inúmeros compromissos, por vezes nos afastam das coisas simples como sentar na cama ao lado do filho e lhe contar uma história, enquanto o sono não vem.
Acariciar - lhe os cabelos, segurar suas mãozinhas pequenas, fazer - lhe companhia para que se sinta seguro.
Deitar - se, sem pressa, ao seu lado quando ele vai para a cama, falar- lhe das coisas boas, ouvir com ele uma
melodia suave para espantar os medos que tantas vezes ele não confessa.
Falar - lhe do afeto que sentimos por ele, do quanto ele é importante em nossa vida. Dizer - lhe que um anjo bom vela seu sono e que Deus cuida de todos nós.
E se você pensa que isso não é importante, talvez tenha esquecido das muitas vezes que arranjou uma boa desculpa para se aconchegar ao lado do pai ou da mãe, nas noites de temporal.. .

A pobreza da riqueza

Por alguns instantes me senti pobre hoje, no trabalho uma pessoa riu de mim e fez com que outras rissem também... Me senti realmente pobre por não ter a roupa de melhor marca no mercado, mas depois comecei a refletir.... Será que a pobre era eu??? Quando cheguei em casa li um texto escrito por Cristóvam Buarque, adorei e resolvi postar aqui, espero que gostem...
"Em nenhum outro país os ricos demonstram mais ostentação que no Brasil. Apesar disso, os brasileiros ricos são pobres. São pobres porque compram sofisticados automóveis importados, com todos os exagerados equipamentos da modernidade, mas ficam horas engarrafados ao lado dos ônibus de subúrbio. E, às vezes, são assaltados, seqüestrados ou mortos nos sinais de trânsito. Presenteiam belos carros a seus filhos e não voltam a dormir tranqüilos enquanto eles não chegam em casa. Pagam fortunas para construir modernas mansões, desenhadas por arquitetos de renome, e são obrigados a escondê-las atrás de muralhas, como se vivessem nos tempos dos castelos medievais, dependendo de guardas que se revezam em turnos.
        Os ricos brasileiros usufruem privadamente tudo o que a riqueza lhes oferece, mas vivem encalacrados na pobreza social. Na sexta-feira, saem de noite para jantar em restaurantes tão caros que os ricos da Europa não conseguiriam freqüentar, mas perdem o apetite diante da pobreza que ali por perto arregala os olhos pedindo um pouco de pão; ou são obrigados a restaurantes fechados, cercados e protegidos por policiais privados. Quando terminam de comer escondidos, são obrigados a tomar o carro à porta, trazido por um manobrista, sem o prazer de caminhar pela rua, ir a um cinema ou teatro, depois continuar até um bar para conversar sobre o que viram. Mesmo assim, não é raro que o pobre rico seja assaltado antes de terminar o jantar, ou depois, na estrada a caminho de casa. Felizmente isso nem sempre acontece, mas certamente, a viagem é um susto durante todo o caminho. E, às vezes, o sobressalto continua, mesmo dentro de casa.
        Os ricos brasileiros são pobres de tanto medo. Por mais riquezas que acumulem no presente, são pobres na falta de segurança para usufruir o patrimônio no futuro. E vivem no susto permanente diante das incertezas em que os filhos crescerão. Os ricos brasileiros continuam pobres de tanto gastar dinheiro apenas para corrigir os desacertos criados pela desigualdade que suas riquezas provocam: em insegurança e ineficiência. 
        No lugar de usufruir tudo aquilo com que gastam, uma parte considerável do dinheiro nada adquire, serve apenas para evitar perdas. Por causa da pobreza ao redor, os brasileiros ricos vivem um paradoxo: para ficarem mais ricos têm de perder dinheiro, gastando cada vez mais apenas para se proteger da realidade hostil e ineficiente. 
        Quando viajam ao exterior, os ricos sabem que no hotel onde se hospedarão serão vistos como assassinos de crianças na Candelária, destruidores da Floresta Amazônica, usurpadores da maior concentração de renda do planeta, portadores de malária, de dengue e de verminoses. São ricos empobrecidos pela vergonha que sentem ao serem vistos pelos olhos estrangeiros.
        Na verdade, a maior pobreza dos ricos brasileiros está na incapacidade de verem a riqueza que há nos pobres. Foi esta pobreza de visão que impediu os ricos brasileiros de perceberem, cem anos atrás, a riqueza que havia nos braços dos escravos libertos se lhes fosse dado direito de trabalhar a imensa quantidade de terra ociosa de que o país dispunha. Se tivesse percebido essa riqueza e libertado a terra junto com os escravos, os ricos brasileiros teriam abolido a pobreza que os acompanha ao longo de mais de um século. Se os latifúndios tivessem sido colocados à disposição dos braços dos ex-escravos, a riqueza criada teria chegado aos ricos de hoje, que viveriam em cidades sem o peso da imigração descontrolada e com uma população sem miséria.
        A pobreza de visão dos ricos impediu também de verem a riqueza que há na cabeça de um povo educado. Ao longo de toda a nossa história, os nossos ricos abandonaram a educação do povo, desviaram os recursos para criar a riqueza que seria só deles, e ficaram pobres: contratam trabalhadores com baixa produtividade, investem em modernos equipamentos e não encontram quem os saiba manejar, vivem rodeados de compatriotas que não sabem ler o mundo ao redor, não sabem mudar o mundo, não sabem construir um novo país que beneficie a todos. Muito mais ricos seriam os ricos se vivessem em uma sociedade onde todos fossem educados.
        Para poderem usar os seus caros automóveis, os ricos construíram viadutos com dinheiro de colocar água e esgoto nas cidades, achando que, ao comprar água mineral, se protegiam das doenças dos pobres. Esqueceram-se de que precisam desses pobres e não podem contar com eles todos os dias e com toda saúde, porque eles (os pobres) vivem sem água e sem esgoto. Montam modernos hospitais, mas tem dificuldades em evitar infecções porque os pobres trazem de casa os germes que os contaminam. Com a pobreza de achar que poderiam ficar ricos sozinhos, construíram um país doente e vivem no meio da doença. 
        Há um grave quadro de pobreza entre os ricos brasileiros. E esta pobreza é tão grave que a maior parte deles não percebe. Por isso a pobreza de espírito tem sido o maior inspirador das decisões governamentais das pobres ricas elites brasileiras. 
        Se percebessem a riqueza potencial que há nos braços e nos cérebros dos pobres, os ricos brasileiros poderiam reorientar o modelo de desenvolvimento em direção aos interesses de nossas massas populares. Liberariam a terra para os trabalhadores rurais, realizariam um programa de construção de casas e implantação de redes de água e esgoto, contratariam centenas de milhares de professores e colocariam o povo para produzir para o próprio povo. Esta seria uma decisão que enriqueceria o Brasil inteiro - os pobres que sairiam da pobreza e os ricos que sairiam da vergonha, da insegurança e da insensatez. 
        Mas isso é esperar demais. Os ricos são tão pobres que não percebem a triste pobreza em que usufruem suas malditas riquezas".
Não me sinto mais tão pobre por ter que trabalhar para pagar minhas contas e ter uma vida digna.

domingo, 3 de outubro de 2010

Saudades...

"Há quem diga que todas as noites são de sonhos.
Mas há também quem garanta que nem todas, só as de verão. No fundo, isto não tem muita importância.
O que interessa mesmo não é a noite em si, são os sonhos. Sonhos que o homem sonha sempre, em todos os lugares, em todas as épocas do ano, dormindo ou acordado. Talvez nenhum tenha ficado tão famoso como este: O sonho de uma noite de verão."  William Shakespeare

Hoje acordei com uma saudade imensa, dos meus tempos de colégio, foram anos maravilhosos... Me lembrei desse livro e de muitos outros que li na mesma época, me lembrei das pessoas com um sentimento bom ( mesmo aquelas que eu não gostava rsrsrs). Me lembrei também dos sonhos que tinha, dos planos que fazia, enfim, foi nostalgia pura... rsrsrs. Me sinto como se eu fosse outra pessoa hoje e não aquela menina feia, desarrumada, muitas vezes assustada, mas acima de tudo sonhadora, que sonhava dormindo ou acordada. Me vejo no espelho e me sinto mulher madura, como uma flor que acabou de desabrochar... Os sonhos mudaram, os planos mudaram também, eu mudei completamente, como se tivesse passado por uma metamorfose. Diante de tantas mudanças fiquei me perguntando,  como estão aquelas pessoas que fizeram parte da minha vida antes? Mudaram também? Estudaram, se casaram, enfrentaram problemas, venceram, perderam, sobreviveram??? Como está o Tio, porteiro do colégio? E a Tia da cantina que fazia um sanduba maravilhoso? E meus queridos professores, amigos, companheiros de travessuras? 
Nossa, foram os melhores anos da minha vida, quisera eu poder voltar e viver tudo isso novamente, mas com a maturidade que tenho hoje.... Xiii não é possível, até porque como dizia Tania Zagury: "Cada fase da vida é ótima e tem seus encantos, desde que vivida no momento adequado."

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Bom diaaa!!!!

Hoje eu acordei maravilhosamente bem, sabe aqueles dias que se melhorar estraga? Então, hoje começa uma vida nova pra mim, depois de alguns meses sem emprego fui chamada para trabalhar... Isso é muito bom porque além da parte financeira que estava me deixando louca, eu adoro trabalhar, ver pessoas, gosto mesmo é de ser independente...
Agora minha felicidade está quase completa, "quase" porque já tenho o amor da minha vida, o homem que eu escolhi pra viver nos próximos oitenta anos, agora tenho trabalho e tudo está se encaminhando bem, mas para ficar completa falta realizar um sonho que é ser mãe, mas esse não depende só de mim, mas de Deus...
Bom é isso, hoje tenho um dia cheio, mais tarde eu volto...
Flor