segunda-feira, 7 de março de 2011

Bruna Surfistinha

Não resisti e acabei indo assistir Bruna Surfistinha, na companhia agrádavel do meu amor e duas amigas super legais.

Em geral os filmes nacionais são vistos como "Putaria", por se tratar de sexo ou violência na maioria das vezes. Eu discordo, putaria é o que acontece em Brasília ou em grande parte da sociedade hipócrita, que acha que todo filme tem que ser um conto de fadas ou ensinar alguma coisa boa. Mas hoje vou falar do filme.
Um elenco magnífico, ótima trilha sonora e uma história no mínimo curiosa, sempre quis saber como era a vida de uma garota de programa e o filme mostou bem.
Conta a a vida de uma garota que foi abandonada pequena e adotada por uma família de classe média hipócrita brasileira, sofreu muito com preconceito até que deixou de bancar a "nerd" boazinha e resolveu mudar de turma, ficar popular, desejada, etc.
Uniu trabalho com diversão e virou o jogo, garota de programa, iniciou em um privê fulero, mais tarde com uma boa carteira de clientes e o blog mais famoso do brasil, passou a trabalhar por conta, conquistou em alguns dias o patrimônio que muitas famílias não conseguem em anos de trabalho.
Mas como não se trata de uma histórinha de princesa, conheceu gente de todo tipo, sentiu falta de casa e da família, mergulhou de cabeça nas drogas, perdeu quase tudo e voltou a trabalhar num privê, pior que no início. Casou com um ex-cliente, publicou o livro: O doce veneno do escorpião, que vendeu 250 mil exemplares e "aposentou-se".
Gostei do filme, porém gostaria que mostrasse um pouco mais a vida após a publicação do livro, esperava um outro final, mas valeu a pena.
Quantas Brunas existem em São Paulo? Umas ricas, outras pobres..... apartamentos luxuosos ou pulgueiros...

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